terça-feira, janeiro 31, 2006

PACHECOLOGIA, BREVE INTRODUÇÃO

Sou um tipo modesto e como tal considero-me um dos maiores especialistas vivos de pachecologia.
Passo a explicar: um pachecologista é um especialista em decifraçamento da escrita pachecológica, que é algo parecido com um egiptólogo que decifra hieróglifos.
A grande diferença entre um egiptólogo e um pachecologista é que enquanto que os hieróglifos são uma escrita perdida sobre a qual pouco se sabe mas muito se especula, o pachecologismo é precisamente o contrário, muito se especula mas pouco se sabe, confusos? Eu também.
E não pensem os meus amigos que lá porque a autor do pachecologismo estar vivo que o nosso trabalho é fácil, antes pelo contrario, é que o pachecologismo é tão complexo que nem o próprio Pacheco o consegue decifrar na maior parte das vezes, e vai dai tenta explicar as suas teorias pachecológicas com novos pachecologismos, o que ainda complica mais as coisas, dando por vezes origem ao fenómeno conhecido por bola de neve pachecológica, ou seja: um complexo pensamento pachecológico explicado por uma nova teoria pachecológica ainda mais complexa que a primeira que por sua vez é destrinçado num cada vez mais elaborado pachec……percebem? Eu sei que não, mas não se preocupem, ele também não.
Varias teses de doutoramento foram escritas mas nenhuma foi acabada, isto é demasiado complexo para ser percebido por uma mente só, e há quem diga que essa história do MIT e do Bill Gates se cruzarem em Portugal não é uma merda coincidência, antes sendo uma tentativa conjunta e de uma maneira profissional para atingir o santo Graal Filosófico: a esquematização (finalmente) do Teorema Pachecológico.
«È mais fácil chegar a Marte que entender Pacheco», terá dito Bill Gates.
E isto vem a propósito de quê? De eu estar a coçar os tomates no trabalho? Claro que não (mas também), é que ontem foi lançada mais uma acha na fogueira do Pachequismo, o livro Q.E.D. , abreviatura de «Querias Entender? Dasse....!»
Onde Pacheco analisa os seis meses mais pachecológicos da história recente do nosso país. Esperava-se que o tomo ajudasse a esclarecer a evolução tentacular do pachecologismo na sociedade portuguesa, mas na boa tradição pachecológica, apenas serviu para baralhar até os mais esclarecidos pachecologistas que não se entendem quanto aos objectivos do livro nem ao seu carácter visionário.
Eu, na minha qualidade de alta autoridade para a pachecolização social, ainda não tive o privilégio de ler a obra, mas prometo que o farei no âmbito do meu próprio livro a editar brevemente: P:UTA abreviatura de «Pachecologia: Uma Teoria Analítica».

3 Comments:

Blogger Conceição Paulino said...

olha, eu até entendo. Pq....não é para entender. É melhor mudares de ramo...tenho umc ouchon motorizado p/ te mandar. Envia-me o teu email se o quiseres.
Bjocas de luz e paz

10:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Epá estou a ver que temos aqui um literato, vem aí uma obra de arte, é de ler sem duvida

10:38 da tarde  
Blogger Mac Adame said...

Fico à espera do livro. Quanto ao Pacheco, a mesma palavra que já utilizei há uns dias para ele e seus amigos: Bah!

12:46 da manhã  

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