O QUE SERIA DE PORTUGAL SE NÃO EXISTISSE A FAMÍLIA MELLO PARA NOS TRATAR DA SAÚDE?

Madalena, 61 anos,foi fazer uma ecografia ao coração. O médico reclamou que não encontrava o coração. " Se calhar não tenho, doutor!", disse perante a irritação do doutor. Não tinha mesmo. Pelo menos era o que dizia o relatório que entregou ao cardiologista uns tempos depois. "Coração não visível".

Luís, 59 anos, descobre que sofre de cancro da próstata em fase avançada. Acidentalmente descobre também que os exames que tinha feito dois anos antes e que, dado o estado da sua doença, deveriam ter detectado o tumor, pois, tinha havido uma troca de exames. A data de nascimento não coincidia.

Francisco, 43 anos, fez uma colonoscopia. Dias depois, as dores eram cada vez mais intensas. Voltou ao hospital onde tinha feito o exame. mandaram-no para casa com analgésicos e antibiótico. Dois dias depois, voltou novamente. O hospital chamou uma ambulância do INEM e mandou-o para o Hospital de São José. Diagnóstico: colon perfurado durante o exame. Dois anos e meio e três cirurgias depois, Francisco só agora é dado como recuperado.

Estes três casos não são um produto da minha imaginação, estas pessoas existem mesmo, nem os nomes foram alterados.

Não se conhecem, nem sequer de ouvir falar.

O que têm em comum estas três pessoas?

Recorreram aos cuidados médicos do Hospital CUF, em Lisboa.