UZBEQUISTÃO: O PAÍS DAS MARAVILHAS
Existe, na Ásia central um país fantástico, governado por um autocrata laico apoiado pela Rússia e pelos EUA.
É UM país fantástico,fantástico a ponto de o seu iluminado Presidente, Islam Karimov, ter sido capaz de deter a onda de revoluções que assolou as ex-repúblicas da URSS, desde a Geórgia ao Quirguistão, passando pela Ucrânia, antes que chegasse à Rússia. Tudo em nome da estabilidade. Tudo para impedir a chegada de radicais islâmicos ao poder.
Esta testa de ponte da guerra contra o terrorismo islâmico, alberga no seu território uma importante base militar russa, bem como a base militar norte americana a partir da qual são desenvolvidas as operações militares no Afeganistão,e ainda uma base militar alemã, que serve a missão da NATO no Afeganistão.
Nesta testa de ponte da guerra contra o terrorismo, em nome da laicidade, o governo está aproceder à esterilização forçada das mulheres. Sim, é isso mesmo, à esterilização forçada das mulheres, sobretudo das mulheres do campo, que têm uma estranha tendência para terem muitos filhos, pior ainda para gostarem de ter muitos filhos, crianças que quando crescerem certamente acabarão por se transfromar em terroristas islâmicos, porque, no Uzbequistão, qualquer pessoa que se oponha ao regime é um terrorista islâmico, mesmo que não seja, mesmo que apenas esteja revoltado com as aviltantes condições de vida no país, ou que apenas não concorde com o facto de estar a ser governado por um bando de vriminosos.
Coincidência ou não, a região mais afectada por esta prática é, nem mais, a região de Andijane, o berço da rebelião que não chegou a ser.
Diversas ONG's que se dedicam à causa dos Direitos Humanos estão a denunciar a prática crescente de ablações do útero sem o consentimentop das mulheres, na sequência dos partos.
Dois médicos chefes de equipa que trabalhavam na região foram recentemente demitidos por se terem recusado a seguir as ordens do governo, por se terem recusado a violar a sua ética profissional e os direitos das suas pacientes (são pessoas assim que me fazem renascer a esperança na humanidade).
Parece-me desnecessário realçar a gravidade das consequências de tais práticas, tanto a nível individual e familiar, como no que tal significa para um povo.
A ESTERILIZAÇÃO FORÇADA É UMA FORMA DE GENOCÍDIO e está a ser praticado perante a passividade da comunidade internacional. Não consta que a Condolezza Rice esteja comovida, ela que certamente conhece os facto. Para os falcões da Casa Branca, isto não passa de collateral dammage.
É UM país fantástico,fantástico a ponto de o seu iluminado Presidente, Islam Karimov, ter sido capaz de deter a onda de revoluções que assolou as ex-repúblicas da URSS, desde a Geórgia ao Quirguistão, passando pela Ucrânia, antes que chegasse à Rússia. Tudo em nome da estabilidade. Tudo para impedir a chegada de radicais islâmicos ao poder.
(pelo meio ficaram centenas de mortos, que cairam numa cilada preparada pelo poder, no dia 13 de Maio de 2005, na cidade de Andijane, nema problema, eram terroristas islamistas, pelo menos foi o que o governo disse, e que motivos teriamos nós para duvidar da palavra de um governo que é apoiado pelos EUA e pela Rússia?)
Esta testa de ponte da guerra contra o terrorismo islâmico, alberga no seu território uma importante base militar russa, bem como a base militar norte americana a partir da qual são desenvolvidas as operações militares no Afeganistão,e ainda uma base militar alemã, que serve a missão da NATO no Afeganistão.
(não me digam que não sabiam que a NATO e os EUA actuam separadamente? pois, America fights the wars, Europe does the dishes, é a divisão interncional do trabalho)
Coincidência ou não, a região mais afectada por esta prática é, nem mais, a região de Andijane, o berço da rebelião que não chegou a ser.
Diversas ONG's que se dedicam à causa dos Direitos Humanos estão a denunciar a prática crescente de ablações do útero sem o consentimentop das mulheres, na sequência dos partos.
Dois médicos chefes de equipa que trabalhavam na região foram recentemente demitidos por se terem recusado a seguir as ordens do governo, por se terem recusado a violar a sua ética profissional e os direitos das suas pacientes (são pessoas assim que me fazem renascer a esperança na humanidade).
Parece-me desnecessário realçar a gravidade das consequências de tais práticas, tanto a nível individual e familiar, como no que tal significa para um povo.
A ESTERILIZAÇÃO FORÇADA É UMA FORMA DE GENOCÍDIO e está a ser praticado perante a passividade da comunidade internacional. Não consta que a Condolezza Rice esteja comovida, ela que certamente conhece os facto. Para os falcões da Casa Branca, isto não passa de collateral dammage.
2 Comments:
adorei esta evidência irónica. A política é feita disto ou não seria porca... não me digam que não sabiam que a NATO e os EUA actuam separadamente? pois, America fights the wars, Europe does the dishes, é a divisão interncional do trabalho
nina, já que gostaste, fica a promessa, tenho muito material sobre o assunto
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