PORTUGAL ORIGINAL...E IDIOTA.

Numa aldeia recondita do país portugal, essa terra que se não existisse teria que ser inventada, uma vez que o mundo tem necessidade permanente da existência de pelo menos uma país totalmente absurdo e idiota, uma senhora tentou suicidar-se. Problemas na vida; ausência de esperança, morte do marido; algumas peturbações mentais sérias. Deitou-se a um poço.

Um vizinho meu, que estava lá a passar o fim de semana, acudiu à senhora, porque ouviu os gritos da vizinhança e retirou a senhora do poço.Esta, completamente perturbada, lá confessou que se queria matar, mas flutuava ...daí não ter conseguido.È, para lá disso, que já era a segunda vez que tentava. Sintomático de alguma coisa ,não?

O meu vizinho e os restantes vizinhos da senhora decidiram envia-lá para o hospital - no caso o hospital de abrantes.

É aqui que o enredo se adensa...

No referido depósito de doentes, sustentado pelo estado central, numa região em que de 20 em 20 KM existem 3 hospitais(Tomar, Torres novas, Abrantes), nenhum deles funcionando eficazmente, chega lá a potencal suicida; o staff analítico do hospital após várias conferências, consulta de búzios, debate e leitura de várias obras sobre filosofia da mongólia, decide de forma radical e revolucionária, regurgitando uma decisão de alcance estratosférico, ao qual, nós, simples mortais nem sequer conseguimos plenamente apreender, fazer o seguinte: envia a potencial suicida para o hospital distrital de santárem.

Seria lá que o problema seria convenientemente analisado ,supóe-se...

Em santarém, após exaustivos estudos analíticos levados a cabo pelo staff hospitalar recorrendo às mais variadas e modernas técnicas do tarot e do lançamento de dados, suponho eu, venenosamente, as luminárias do referido hospital, decidiram passar a potencial suicida, AKA a batata quente,para o hospital curry cabral em lisboa.

Bravo!

Um hospital que, acrescente-se tem a fama, MAS NÃO O PROVEITO, de ser um péssimo hospital.

No curry cabral, o tal que tem a fama, mas não o proveito,viram logo o que era necessáro fazer- mandaram a potencial suicida para o hospital Julio de matos(vocacionado para doenças mentais), dado que, compreenderam logo o problema e qual o sitio para o resolver.E ,não quiseram perder tempo...

Pergunto eu,com toda a amargura do mundo:

Mas vale mesmo a pena sustentar 3 hospitais no raio de 20 KM, quando, para resolver um problema simples como este, a unica solução que encontram é passarem as batatas quentes uns aos outros e , em ultimo recurso, despacharem o gado, perdão, o doente para lisboa?

Mas vale mesmo a pena ter um hospital a servir uma terra que tem 40 mil habitantes ,no caso abrantes, para que, ao minimo problema que foge á rotina, só saibam perder tempo, e enviar para outro hospital ,neste caso distrital,que também envia para lisboa?

E depois vem queixar-se de centralismo burocrático? Que lisboa tem tudo e o interior nada?

Bardamerda para eles...