O COLAPSO DA NOSSA DEMOCRACIA.
José Sócrates, passados 4 meses após uma confortável vitória eleitoral com maioria absoluta, com um governo que tinha tudo a seu favor após a traumatizante experiência santanista, já fracassou. Pouco importa se este governo vai ainda durar mais um dia ou mais um ano. O seu prazo de validade terminou. Este é já um governo prazo. Face à falta de credibilidade e consistência do sistema político-partidário resta dizer em voz alta o que a maioria pensa em voz baixa. A democracia como a vivemos depois do 25 de Abril não passou de um embuste e esgotou todo um país. A solução não passa por meras substituições pontuais de interesses e clientelas. A solução passa pela alteração do próprio regime. Em defesa da democracia. Estando Portugal na U.E. não se vê como se encontrará saída para tal urgente e obrigatória transformação. A ser assim, fica a pergunta: terá viabilidade, futuro, o nosso país?
4 Comments:
“Para a esmagadora maioria dos portugueses, a revolta da tropa em 28 de Maio foi uma acção libertadora – e a chegada de Salazar ao poder foi um alívio” – José António Saraiva
“A pouco e pouco vão-me dando razão” – Quitéria Barbuda in “Ás Armas, Ás Armas, pela Pátria Lutar”, Revista “Espírito”, nº 15, 2005.
“Em 31 anos de pseudo Democracia, tivemos 23 governos, o que quer dizer que cada um durou em média 16 meses” – Quitéria Barbuda in “Ás armas, pela Pátria Lutar”, revista “Espírito”, nº 15, 2005.
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"Com ou Sem Maioria, o Governo do José está a prazo" - Quitéria Barbuda in "O Governo dum Maricas",Revista "Espírito", nº 16, 2005.
"A CGD é unicamente uma estância de repouso para políticos em trânsito para indemnizações e reformas de várias qualidades" - Quitéria Barbuda in "Os Chulos da Nação", nº 16, Revista "Espírito", 2005.
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Não vivemos, de facto, em democracia. Porque não existem alternativas. Cada um dos governos ao longo destes ultimos 30 anos, tem feito o que pode para que o próximo governo seja pior do que o actual.
Houve assim um empobrecimento gradual do país; nenhum político é patrimonialmente responsável pelos seus actos. A corrupção generalizou-se. O país está ingovernável, sem futuro.
julio reis
Estando Portugal na U.E. não se vê como se encontrará saída para tal urgente e obrigatória transformação. A ser assim, fica a pergunta: terá viabilidade, futuro, o nosso país?
o futuro está em sabermos aproveitar as profundas transformações que inevitavelmente atingirão a UE... não há mais alternativas, senão aprofundar a crise, e rebentar de vez com a merda do modelo ultraliberal que está a trazer o empobrecimento geral da população portuguesa, e que está a transformar portugal num enorme campo de golfe que ninguém sabe como será regado, ou numa florida da europa, que a mim me faz lembrar mais a argentina que a flórida.
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