segunda-feira, julho 04, 2005

Um furúnculo chamado Jardim

No corpo da democracia portuguesa desenvolveu-se um furúnculo que a incúria dos Governos, o oportunismo dos partidos e a distracção dos portugueses permitiu que se tornasse maligno.

As diatribes de ontem foram um chorrilho de manifestações xenófobas, prepotência e fascismo. Jardim não quer imigrantes na Madeira, uma região que tem na diáspora grande parte da sua população.

Se a África do Sul, a Venezuela e outros países com implantação de fortes comunidades madeirenses, tivessem líderes racistas, políticos sem vergonha e dirigentes boçais, certamente açulariam os autóctones contra os madeirenses que aí procuram a subsistência e contribuem para o desenvolvimento dos países de acolhimento.

Ontem, A. J. J. foi particularmente grosseiro e soez para com os chineses e indianos.

Um país civilizado não pode tolerar semelhantes despautérios. A legalidade democrática não pode ser posta em causa por um líder populista, mais próximo do francês Le Pen do que do líder do PSD, Marques Mendes, um cidadão decente, civilizado e culto.

2 Comments:

Blogger SATANUCHO said...

independencia para essas mulas , já .
iam ver como o alberto joão baixava loga a bola

11:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Convertam-nos ao induismo,mas no lugar do ponto incarnado no meio dos olhos!Existe formulas mais simples a 9m/m

11:51 da tarde  

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